Ilhéus quer ser um destino nacional dos amantes de chocolate

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O município de Ilhéus, localizado a 430km de Salvador, quer se tornar uma referência como destino turístico dos amantes do chocolate. Com cinco fábricas, sete marcas do produto e pelo menos cinco fazendas de cacau aptas para a visitação, a região deve ganhar mais um produto, que vai facilitar a comercialização do roteiro junto a agentes e operadores de turismo: a Estrada do Chocolate, que terá 40km de extensão, entre a Terra de Gabriela e a cidade de Uruçuca.

Nesta quinta-feira (3), o secretário do Turismo da Bahia, Pedro Galvão, reuniu-se com o prefeito Jabes Ribeiro e o titular do Turismo de Ilhéus, Alcides Krushevsky, para discutir os termos de formatação da Estrada do Chocolate como produto. O responsável pelo órgão estadual comprometeu-se em oferecer capacitação aos representantes do município – tanto do setor público quanto o privado. “Também vamos atuar na promoção e divulgação do atrativo nos nossos mercados emissores. Acredito que esse novo produto vai dar um novo incentivo a Ilhéus como destino”, explica Galvão.

O secretário Krushevsky explica que é preciso colocar esse novo produto nas prateleiras das grandes agências e operadoras de turismo. Antes, entretanto, é preciso que o roteiro seja totalmente formatado.”O turista poderá visitar reservas de Mata Atlântica, acompanhar todo o processo de fabricação do chocolate, desde a colheita até o processamento e embalagem”, disse.

Atualmente, algumas fábricas e fazendas já recebem turistas, mas a visitação ainda não of ocorre da maneira ideal, segundo Krushevsky. “Ilhéus recebe cerca de 300 mil turistas por ano. Diante disso, vamos fornecer todo o auxílio, uma vez que esse produto turístico garante a permanência do visitante por pelo menos mais um dia no destino”, explica Pedro Galvão.

Estrada do Chocolate

Seu trajeto vai de Ilhéus a Uruçuca e o projeto prevê a implantação de dois pórticos: um na Terra de Gabriela e outro na BR-101.

O objetivo é levar os turistas para a conhecerem o processo de produção do cacau e do chocolate, com visitas às fazendas, fábricas e lojas. Os atrativos, porém, oferecem muito mais que isso: passeios por reservas de Mata Atlântica, por localidades históricas, dentre outros locais como casarões dos séculos 18 e 19.

“A Estrada do Chocolate será o fator mais visível da Rota do Chocolate, que inclui muitos outros roteiros turísticos. Trata-se de um produto nascido da produção associada ao turismo – cacau e chocolate – e corresponde a uma nova dimensão da história econômica da região, tão bem contada pelo escritor baiano Jorge Amado”, afirma o secretário Galvão.

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