Foi a minha primeira paragem na viagem de 15 dias que fiz pelo Vietname: Hanói, a capital do país, é uma cidade com 8 milhões de habitantes e 6 milhões de motas, cheia de energia, história e uma arquitetura muito eclética. São visíveis as influências francesas, uma vez que já foi uma colónia de França, mas também as russas e chinesas. O turismo é um dos motores da economia, que agrupa os setores da Cultura e da História de um país que já conheceu muitas guerras.
Pela cidade, o rebuliço das ruas é grande, sempre com muitas motas a passarem, e vendedores a pé ou de bicicleta, a balancearem as cestas, com frutas ou peixe fresco. Na arquitetura, verifique como os edifícios coloniais franceses contrastam com os pagodes e os cativantes museus, sendo que Hanói é uma cidade muito cultural e com uma agenda cheia de eventos. O curioso é que não muito longe desta agitação, encontra montanhas verdejantes, enormes parques e aldeias tradicionais. O Vietname tem de tudo um pouco e esta cidade (a segunda maior do país) é o seu reflexo. Veja aqui abaixo os locais que não pode perder numa visita a Hanói.
DICAS IMPORTANTES PARA VISITAR HANÓI
Nos pagodes a entrada é grátis, contudo, não se pode fotografar ou filmar lá dentro enquanto fazem as orações; as mulheres devem cobrir ombros e pernas. – No mausoléu (ver abaixo): não se pode entrar com mochilas, nem isqueiros nem câmaras no interior. Nos tours costumámos deixar dentro da carrinha as mochilas. – Há que ter atenção que a maior parte dos museus fecham à segunda feira. – Para tours gratuitas pode marcar com os Hanoi Kids. São, na sua maioria, estudantes universitários que pretendem melhorar o seu inglês, em troca, fazem as visitas guiadas gratuitas.
– Na gastronomia, existem muitos pratos tradicionais com porco. Experimente o obama dish – rice noodle com porco barbecue ou a panqueca vietnamita com porco. – As motas ocupam os passeios e os cabeleireiros também! Aliás, toda a vida de Hanói se faz na beira de estrada. Os restaurantes de rua, com os pequenos bancos e mesas de plástico, são o local ideal (fora de uma pandemia, claro!) para se conhecer a gastronomia local e a preços baixos. – Há manicure e pedicure no passeio, frente às lojas. Há uma pequena banca de comida, quase dentro da loja de roupa… – As motas na rua, passam com 3 e 4 pessoas… quase todas sem capacete. Cuidado a atravessar as ruas. – Ao lado da mais tradicional loja, com bugigangas, pode ter um muito moderno café. Hanói cruza essas tendências do passado e do presente.
ONDE FICAR A DORMIR EM HANÓI
Fiquei alojada no Hanoi Family Homestay 2, uma guest house no centro da cidade, onde me senti em casa. Aliás, foi a dona (a Perfume) que me ajudou a preparar toda a minha viagem pelo Vietname, por isso, só posso recomendar com toda a sinceridade. São seis da manhã de domingo e, na rua, toda a gente buzina. Por momentos, pensei que estava em Deli, na Índia, onde senti cada buzinadela. Quando me falavam de Hanói diziam logo que era caótica… mas, passadas algumas horas, as buzinas já parecem. Acordo com várias barulhos… as motas a passarem, o gato a miar e a Perfume a chamar-me, “Susana, Susaaaaaana!” porque afinal o tour era 1 hora mais cedo.