Minha viagem para Cuba começou em uma fria noite de quarta-feira, quando tive de me apresentar no aeroporto de Cumbica para o vôo da Cubana de Aviación, companhia aérea estatal cubana fundada em 8 de outubro de 1929 e que atualmente opera com aviões russos.
Desde julho a empresa oferece vôos diretos para a capital cubana, saindo na madrugada de quinta-feira e chegando em Havana às dez da manhã, considerando o horário local, uma hora a menos do que o relógio de Brasília.
Só que não! Nosso vôo, soubemos no check in, por conta do pequeno número de passageiros, teria de fazer escala em Caracas, na Venezuela, onde pudemos conhecer o bonito aeroporto Maiquetía Simón Bolívar, situado entre as montanhas e o mar.
Enquanto a hora do embarque não chegava, um chopinho, a busca por uma tomada para carregar o celular e conversar com desconhecidos perdidos no aeroporto foi o programa da vez. Foi nesta que conheci o casal Thais e Antonio Gattai, queridos companheiros de viagem que participaram como turistas no meio de um grupo de empresários hoteleiros, jornalistas de turismo, operadores e agentes de viagem, e euzinha, que faziam parte do FamTour Havanatur.
As duas e pouquinho da madrugada entramos na aeronava Ilyushin IL96, com 258 assentos, sendo recebidos por umas aeromaduras não muito simpáticas, com umas unhas estilosas que mostraram-se uma das características das mulheres cubanas, esmerarem-se em esmaltes e design de unhas.
O avião é confortável e logo percebemos que os poucos passageiros ainda poderão se esparramar pela aeronave quase vazia. Ao contrário das companhias áereas brasileiras que oferecem amendoim nas viagens, a Cubana conta com jantar, café da manhã e almoço. Refeição completa com salada, prato quente, sobremesa, pãozinho, manteiga President, bombom e café.