Havana, (Prensa Latina) A recente conclusão do concurso de fotografia submarina internacional Fotosub 2018 confirmou o auge em Cuba da náutica recreativa, modalidade de grande atenção no mundo.
Ao ser este país um arquipélago, com fundos muito bem conservados, outorga à náutica um reconhecimento particular, como é o caso dos concursos de fotografia submersa.
Apesar das perspectivas, as autoridades devem ter muito em conta que se trata de práticas interessantes, mas caras, que precisam barcos, implementos e, sobretudo, pessoal bem capacitado e atualizado, junto a um mecanismo de mercadotecnia dirigido aos mercados destas modalidades.
Fotosub (Cienfuegos, meados de outubro) teve a presença de 30 especialistas que se interessaram neste palco por seus excelentes fundos, de tal sorte que a competição a repetirão no mesmo lugar no próximo ano.
Esta concorrência é anual, e anteriormente teve habitual palco em águas de Cayo Longo do Sul e do Hotel Cólony na Ilha da Juventude.
No entanto, um dos problemas que esses lugares antepunham às provas era os longos trajetos a mais de meia hora em barcos até o lugar das imersões, frente aos 200 metros e uns 15 minutos dos pontos de descida no caso de Cienfuegos.
De qualquer maneira, estes elementos estão entre as preocupações das autoridades que organizam tal modalidade em que se incluem mergulho contemplativo, fotografia submergida, excursões, iatismo, velerismo, pesca da agulha e outras espécies, entre muitas que chamam a atenção. O mar e a proteção do meio ambiente, o conjugam as autoridades com experientes encarregados do estudo dos fundos, suas possibilidades e inclusive o ônus possíveis de turistas em diferentes áreas da ilha.
Oportunamente, o diretor geral da empresa de Marinhas e Náuticas de Cuba Marlin S.A., Domingo Cisneros, comentou a satisfação pelo trabalho levado a efeitos até a data e os planos para o futuro.
O diretor disse que as Marlin contam com um plano para 2030 que inclui fortalecer o produto náutico desta nação, onde os cayos do norte e sul de Cuba ocupam um importante espaço.
Precisamente elogiou em seu momento as condições favoráveis dos cayos do norte de Villa Clara (As Bruxas, Ensenachos e Santa María) contidos em seus planos. As Marlin (15 anos de fundadas) contam na atualidade com cinco marinhas internacionais, oito bases náuticas e 296 embarcações.
Esta companhia possui potencialidades sobretudo em matérias como o mergulho e a organização anual de três importantes eventos como o Ernest Hemingway de pesca da agulha (Havana), o Fotosub (agora em Cienfuegos, centro-sul) e o de pesque (Jardins do Rei, centro-norte).
Cuba conta com mais de quatro mil ilhotas que permitem a navegação e excursões surpreendentes. Cisneros adiantou que pretendem encurtar as distâncias entre as marinhas internacionais cubanas que se encontram em Havana, Varadero, Santiago de Cuba, Cienfuegos e Cayo Longo (toda a ilha).
No ano passado as Marlín atenderam em seus planos de náutica 542 mil pessoas, com forte processo de investimento que exibe a despesa de 14 milhões de dólares em novos cinco catamarãs e outras embarcações de recreio. Os principais mercados de Marlín são Canadá, Estados Unidos e Europa.
De destaque principal quanto as demandas estão pesca ao Fly e o mergulho.
Estes dados, incrementa o pessoal capacitado e incrementa a infraestrutura, beneficiariam planos inteligentes e bem coordenados para conseguir um futuro promissor para a náutica recreativa cubana, com forte espaço para o mergulho.