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No Equador, o Inti Raymi é comemorado com cerimônias, danças, rituais e festivais para homenagear o sol e orar por uma boa colheita no ano seguinte.
Todo dia 21 de junho, os povos indígenas do Equador renovam seus laços com a natureza por meio de cerimônias e festividades que evocam a espiritualidade e a história dos Andes.
No vasto e diversificado cenário cultural da América Latina, poucas celebrações têm a profundidade histórica e o significado espiritual do Inti Raymi. Esse festival, que homenageia o Deus Sol e agradece a Pacha Mama pelas colheitas, é uma das tradições mais emblemáticas dos povos andinos. No Equador, o Inti Raymi ganha vida com uma intensidade única, combinando rituais ancestrais, danças, música e uma expressão vibrante de gratidão e renovação.
A origem do Inti Raymi
O Inti Raymi, ou “Festival do Sol”, é celebrado nas comunidades andinas. A celebração coincide com o solstício de inverno no hemisfério sul, um momento crucial que marca o início de um novo ciclo agrícola.
Ingapirca é o epicentro da celebração no Equador, um sítio arqueológico pré-colombiano mais importante do Equador, é o coração pulsante do Inti Raymi. Localizado na província de Cañar, esse impressionante complexo arquitetônico é transformado em um cenário mágico onde a história e a tradição ganham vida durante o Inti Raymi.
A cerimônia principal
No dia 21 de junho, os primeiros raios de sol iluminam as pedras de Ingapirca, marcando o início da cerimônia principal do Inti Raymi. A festa começa com a Pampamesa, um ritual de ação de graças no qual a comida típica andina é compartilhada em uma grande mesa comunitária. Esse ato simboliza a união e a gratidão para com a Pacha Mama.